Interferência em seu Sistema de RTK? Descubra as possíveis razões.

Quando se fala em RTK algumas pessoas possuem dúvidas se é preciso licenciar ou não na ANATEL. 

O RTK que opera na subfaixa de 900 MHz e também o RTX não precisam de licenciamento na ANATEL. 

Já o sistema RTK que opera na subfaixa de 450 MHz, demanda licenciamento nos termos da legislação vigente.

A principal vantagem do sistema RTK, que opera na subfaixa de 450 MHz, é uma maior abrangência do sinal em relação ao que opera na subfaixa de 900 MHz. 

Com o RTK na subfaixa 450 MHz, você cobre uma área maior com menos equipamentos base.

O licenciamento para a subfaixa de 450 MHz, requer o pagamento de uma taxa ANUAL que permite a utilização durante o ano todo, por um preço praticamente simbólico.

Convém lembrar que atuar aderente à legalidade evita multas e contratempos com a fiscalização e aumenta a aderência às políticas internas de ESG das empresas comprometidas com sustentabilidade.

Além disso, os sistemas legalizados tendem a ter menos problemas com interferências prejudiciais. 

As interferências prejudiciais afetam diretamente a qualidade do sinal e podem comprometer os resultados desejados pelo administrador do sistema.

As principais deficiências decorrentes do mau funcionamento que o gestor sente são as falhas do piloto automático no meio da lavoura, que ocasiona uma série de perdas e retrabalhos. 

Outra boa prática implementada pelos gestores atentos, que prezam pela eficiência, é contratar empresas qualificadas para realizar a instalação dos equipamentos e também utilizar cabos, conectores e antenas de qualidade. 

Economizar com esses periféricos pode custar caro, pois diminuirá a eficiência do sistema.

Pode também ocorrer interferências produzidas por outro transmissor de radiofrequência de outro sistema de telecomunicações, operando no mesmo canal ou em um canal adjacente, que é um canal próximo ao principal.

Também existe outro tipo de interferência muito comum proveniente de campos elétricos, especialmente: fontes de alimentação, lâmpadas de balizamento de torre, entre outros.

De um modo geral os prejuízos decorrentes de uma má instalação e uso de periféricos de segunda linha passam despercebidos aos gestores.

Muitos deles conhecem as principais características dos equipamentos dos fabricantes “de cor” mas não prestam tanta atenção nos detalhes da instalação.

Lembrem-se: quando se fala de radiocomunicação, conhecer e dominar os detalhes é a chave para uma comunicação eficiente.