Você conhece o que é Plano Diretor de Telecomunicações?
O que é?
É o conjunto de metodologias para dissecar e ter o mínimo domínio sobre a intrincada trama que compõem cada uma das camadas de telecomunicações, dá-se o nome de Plano Diretor de Telecomunicações, que permite ao gestor uma visão panorâmica das tecnologias e lhe faculta elaborar cenários, projetar budgets e pesquisar soluções tecnológicas com escalabilidade, interoperabilidade, resiliência e confiabilidade, para atender metas de curto e médio prazo do business.
Convergência Digital:
O fenômeno da convergência digital aglutinou duas plataformas informacionais que ao longo de muitas décadas se desenvolveram em paralelo. Me refiro as plataformas de telecomunicações e ao processamento de dados.
Os Desafios do Gestor de T.I.C.:
De um modo geral hoje as empresas atualmente possuem vários tipos de sistema de telecomunicações que funcionam de modo interdependente e proveem soluções informacionais em diferentes aplicações com diferentes graus de criticidade.
Nesse contexto, algumas predefinições são necessárias para aprofundarmos o estudo sobre a importância para o gestor de TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação desenvolver uma visão consolidada dos diversos sistemas e subsistemas que lhe cabe gerenciar.
As Camadas:
De antemão para facilitar o entendimento das diversas camadas de um sistema de telecomunicações usaremos a divisão clássica das competências de T.I.C., à saber:
- Infraestrutura;
- sistemas e;
- telecomunicações.
No que tange a infraestrutura, as redes se dividem em dois tipos:
- cabeadas ou;
- sem fio.
Sejam cabeadas ou sem fio as redes demandam dutos, torres ou postes.
Gestão e distribuição de internet:
No que diz respeito a gestão e distribuição de internet as redes se dividem em WAN e LAN, sendo indispensável o correto entendimento sobre a demanda para a gestão adequada do recurso.
Redes hiper dimensionadas ou subdimensionadas decorrem da má qualidade de gastos.
Eis que melhorar a qualidade do gasto requer o constante exercício de gerir qual o risco se deve assumir, sem jamais esquecer que risco é custo.
Infraestrutura de servidores:
No tocante a infraestrutura de servidores há que se ter datacenters sejam próprios ou em nuvem corretamente dimensionados.
Por falar em nuvem, em que pese a licença poética dos inventores do termo, em verdade trata-se de servidores ligados em regime 24×7, 365 dias por ano que consomem muita energia elétrica.
Eis que chagamos a base da infraestrutura. Energia elétrica.
Sem energia elétrica nada funciona.
No Brasil e no mundo a energia elétrica está cada dia mais escassa e muito se discute sobre novas matrizes energéticas.
Características de Estações de Telecom:
No que tange as características de estações de telecomunicações, elas podem ser fixas ou móveis.
Hoje a tendência para a mobilidade ganhou acentuado impulso, devido a automação de máquinas e implementos.
Além do pleno monitoramento é possível a gestão e controle da rotina à distância bem como a coleta de dados e formação de séries históricas que permitirão aprimorar continuamente o planejamento e desenvolvimento da safra atual e de vindouras.
No entanto, tais aplicações demandam uma ampla gama de sistemas de telecomunicações cabendo ao gestor de TIC’s muito discernimento para em conjunto com os usuários dos sistemas ponderar sobre as soluções mais adequadas sob a ótica do binômio custo-benefício.
Sistemas Narrowband e Sistemas Broadband:
Hoje por exemplo as empresas de bioenergia possuem soluções narrowband and broadband em suas instalações indoor e outdoor.
Constituem sistemas narrowband a radiocomunicação de voz, sistemas de RTK, algumas modalidades de serviços de satélite, enlaces de internet entre outros.
Constituem sistemas broadband a internet móvel pública e sistemas de internet privados, ou simplemente, 4G privados.
À uma terceira classe de serviços e aplicações sem fio que são dispensados de licenciamento pela ANATEL intitulados como equipamentos de radiação restrita, que funcionam por espalhamento espectral e abrangem curtas distâncias.
Emissões de Radiofrequências:
Quanto as emissões de radiofrequências os serviços, segundo a UIT – União Internacional de Telecomunicações se dividem em espaciais e terrestres. Hoje no brasil e no mundo, seja nas residências ou nas empresas, qualquer comunicação entre cidades, países ou continentes, certamente utilizará todas as infraestruturas e meios de telecomunicações citados até o momento.
Atrelado ao assunto, requer-se que se conheça minimamente o arcabouço jurídico que rege cada uma das faixas de frequências utilizadas pelos sistemas, sejam eles narrowband ou broadband, terrestres ou espaciais, fixos ou móveis.
Ao conjunto de metodologias para dissecar e ter o mínimo domínio sobre a intrincada trama que compõem cada uma das camadas de telecomunicações, dá-se o nome de Plano Diretor de Telecomunicações, que permite ao gestor uma visão panorâmica das tecnologias e lhe faculta elaborar cenários, projetar budgets e pesquisar soluções tecnológicas com escalabilidade, interoperabilidade, resiliência e confiabilidade, para atender metas de curto e médio prazo do business.
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