Regularização de Torres de Telecomunicações no COMAER e ESG.

Você que assiste este vídeo em seu tablet, notebook ou celular deve saber que as informações passam por diversas torres de telecomunicações, que suportam os mais diversos tipos de conteúdos: e-mails, redes sociais e filmes on demand, por exemplo.

Quero te falar de uma importante infraestrutura que suporta as telecomunicações, seja nas cidades ou no campo, as torres de telecomunicações. 

Para o perfeito funcionamento das torres, e, consequentemente, o perfeito funcionamento de sua rede de telecomunicações, alguns cuidados são essenciais e devem estar sob constante atenção do gestor de telecomunicações corporativo.

Seja para torres construídas ou em projetos de ampliações é essencial que o gestor de telecomunicações saiba quais as leis que regem a matéria. 

Quando se aborda este tema, dois órgãos federais são protagonistas no assunto, me refiro a ANATEL e ao COMAER.

A Anatel tem como premissa o gerenciamento e uso racional do espaço radioelétrico, especialmente no tocante à estações rádio base e repetidoras. 

Já o COMAER analisa se esta infraestrutura pode representar alguma ameaça à navegação aérea ou a outras infraestruturas já construídas em imóveis próximos, especialmente aeroportos e helipontos. 

Por conta disso, as torres de telecomunicações são tidas como “Objeto Projetado no Espaço Aéreo”, ou simplesmente OPEA’s.

Conhecer de antemão estas regras pode evitar muitos aborrecimentos. 

Em nosso cotidiano já emitimos alertas, após sermos consultados previamente sobre a viabilidade de construção das torres em determinadas áreas, que certamente seriam embargadas, por violarem as normativas de segurança de navegação aérea, por exemplo. 

Imaginem o prejuízo de construir uma torre e ter que desmontá-la antes de usar, perdendo todo o investimento em fundação!!

Outros tópicos importantes são as revisões e manutenções necessárias em torres já existentes. 

Cada vez mais será imprescindível a regularização da infraestrutura junto às prefeituras com os devidos projetos de fundação e estrutura metálica, devidamente assinados por seus engenheiros responsáveis.

Todos estes temas estão intimamente ligados à ESG, sendo de vital importância para as empresas que cultivam os valores de desenvolvimento sustentável.